Padre Eustáquio dedicou sua vida ao serviço dos enfermos e sofredores, deixando um legado de compaixão e cuidado que ecoa até os dias de hoje. No Brasil, seu trabalho missionário foi todo dedicado ao próximo.
São muitas as histórias de pessoas que, ao procurar o padre holandês, recebia, além do conforto espiritual, cuidados práticos e assistência médica. Com seus chás e ervas, ele conseguia cuidar de seus paroquianos, quando a falta de médicos e profissionais da saúde era muito grande.
Seu compromisso inabalável com os mais vulneráveis o tornou uma figura lembrada por sua humildade e dedicação incondicional ao bem-estar dos outros. Dedicação esta que pode ser vista em muitos relatos e escritos deixados pelo Beato.
Um dos textos, inédito, escrito em Romaria, narra o cuidado que Padre Eustáquio teve com uma criança abandonada pela família.
“No último dia do ano que passou, uma criança doente, de 13 anos, morreu. Por mais de três meses cuidei dele duas vezes por dia. O menino foi ferido acidentalmente por um revólver disparado por seu companheiro de brincadeiras. Suas feridas eram incuráveis e ele ficou totalmente paralisado da cintura para baixo. Quanto sofrimento aquele menino sofreu, sim, que sofrimento. Ele era pobre e, além disso, abandonado pelos pais. Quero colocar na cruz para o seu túmulo: Abandonado pelos meus pais, mas Deus cuidou de mim.”
Por essa e muitas outras histórias Padre Eustáquio ficou conhecido como o Missionário da Saúde e da Paz.
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