Padre Máximo Sada, SSCC
Padre Máximo Sada Rodeles, ss.cc nasceu em Olite – Navarra, na Espanha, no dia 03 de setembro de 1919. Foi batizado com o nome de Miguel. Ingressou na Congregação dos Sagrados Corações muito jovem e iniciou o noviciado em plena Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Por causa da Guerra o noviciado foi interrompido e só retomado após o final.
Professou os votos religiosos no Escorial, dia 12/10/1940. Assumiu na vida religiosa o nome de seu pai Máximo. Realizou seus estudos de Filosofia e Teologia em Miranda de Ebro, Burgos. Foi ordenado em 1946, estando no 4º ano do curso de Teologia, próximo da Páscoa. Ao terminar esteve por pouco tempo no Colégio Sagrados Corações de Madrid. Em 1947, foi enviado como missionário para o Brasil.
Sua primeira missão foi na paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande, Rio de Janeiro, RJ, como vigário paroquial. Em 1954 foi nomeado superior e pároco da Paróquia Sagrados Corações na Tijuca, além de conselheiro da Pro-Província.
Em 1960 voltou a Campo Grande como Pároco. Nos anos seguintes atuou em diversas missões da Congregação: Seminário de São José dos Pinhais e Igreja de Hugo Lange de Curitiba no Paraná. Daí para a Paróquia Santa Margarida Maria, na Vila Mariana na capital paulista.
No final dos anos de 1980 retornou à Paróquia Nossa Senhora do Desterro, no Rio onde ministrou seus dons missionários até ser assassinado durante um assalto. Seu irmão de comunidade e conterrâneo, Pe. Rafael Azanza, ss.cc foi encarregado de comunicar a morte aos familiares e aos superiores na Espanha. Ao ser informada do acontecido, sua irmã religiosa serenamente afirmou: “Graças a Deus! Temos um mártir na família”.
No dia seguinte ao assassinato, dia 13, a missa de corpo presente e a ida do féretro num carro de bombeiros se transformou numa manifestação emocionante manifestação de milhares de fiéis e amigos. A missa foi presidida pelo Cardeal Dom Eugênio Sales, Arcebispo do Rio de Janeiro, concelebrada por um grande número de Padres da Congregação e da Arquidiocese.
Em Campo Grande como na Tijuca, entre seus irmãos e irmãs dos Sagrados Corações o testemunho do Pe. Máximo permanece vivo. Sempre será lembrado por sua generosa morte, sua bondade, zelo e dedicação apostólica.
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