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Padre Eustáquio e a condecoração do Rei da Bélgica em 1920

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Na foto, Padre Eustáquio (segundo sentado à esquerda) usando a condecoração de “Cavaleiro da Coroa Belga” no peito.

Em 1919, Padre Eustáquio foi ordenado sacerdote. Nos anos seguintes ele serviu o povo holandês em diversas missões, se destacando com seu trabalho missionário feito com amor e firmeza.

No ano seguinte, o padre assumiu os trabalhos em uma colônia de vidraceiros belgas que, desde a Primeira Guerra Mundial, se estabeleceu em Maassluis, pequeno porto do Mar do Norte, próximo a Rotterdam. Ele foi nomeado o primeiro capelão do local, uma nomeação difícil, já que serviu sozinho entre os valões.

Já nos primeiros dias no local, Padre Eustáquio percebeu que estava em um lugar onde as pessoas viviam sem Deus e sem moral. O trabalho do Beato era árduo, e foi ali que começou seu ministério voltado a cuidar dos doentes e sofredores.

A firmeza do Bem-aventurado e o amor ao próximo fizeram com que e ele ganhasse a confiança das pessoas que moravam na colônia e em pouco tempo a situação do local mudou. A dedicação e o zelo de Padre Eustáquio pela comunidade fizeram com que o Rei Alberto I da Bélgica (1875-1934) o condecorasse com o título de “Cavaleiro da Coroa Belga”.

No livro, O “Vigário de Poá”, Padre Venâncio descreve um pouco do trabalho do Beato Padre Eustáquio enquanto esteve na colônia dos vidraceiros belgas:

“Dedicou especial atenção às crianças, organizando-lhes uma escola. Dirigia cartas sobre cartas, tanto ao governo da Holanda, como ao da Bélgica, pedindo assistência social. Importunava as embaixadas e as autoridades consulares com visitas, no sentido de conseguir uma escola doméstica para meninas, uma aula de corte e costura para moças, um salão de divertimento ou patronato para a rapaziada, afim de não passarem as noites nos botequins.”

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