“Eu tinha um irmãozinho que não enxergava na claridade e uma vizinha que dizia sempre pra gente levá-lo no Padre Eustáquio que ele iria curá-lo. Minha mãe foi até a igreja e eu fui junto com ela. Pra receber a bênção tinha que confessar primeiro, então, ficamos na fila pra confessar. Quando chegou a vez da minha mãe, Padre Hermenegildo disse: “Criança não!”, mas na hora da bênção, Padre Eustáquio olhou pra mim e me chamou. Eu assustei e fiquei emocionada nem consegui falar nada, mas ele disse: “Deixa que eu falo”, aí ele disse pra mim assim: “Comungue sempre porque Jesus está na Eucaristia. Quem procura encontra Jesus lá! Reze também para São José e Nossa Senhora de Lourdes”, ele pôs a mão na minha cabeça e me abençoou… aí eu corri. Meu irmão ficou bom mesmo, mas o padre disse pra minha mãe que ele não ia ficar rapaz. De fato, meu irmão morreu com 12 anos com uma pneumonia, do jeito que ele havia previsto. Por causa destas graças e de tantas outras que tive depois que Padre Eustáquio morreu, eu fiz uma promessa, disse que todos os dias da minha vida eu iria me dedicar aos pobres, faça chuva ou faça sol.”
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