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Há 80 anos Padre Eustáquio chegava à cidade de Patrocínio em Minas Gerais

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No início do ano de 1941, ainda em Poá-SP, Padre Eustáquio chamava a atenção de milhares de pessoas que buscavam por sua bênção. Por este motivo, autoridades civis e religiosas determinaram seu exílio. A princípio ele foi para uma fazenda em Rio Claro, no interior de São Paulo, mas descoberto tempos depois, teve que ser transferido outras vezes.

Ao Padre Eustáquio ficaram interditos todos os grandes centros do Brasil. Seu refúgio passa a ser o convento dos padres em Patrocínio, na região do Alto Paranaíba mineiro, no então Ginásio Dom Lustosa, a partir de 13 de outubro de 1941. A capela de Santa Luzia era seu campo de trabalho, mas com sérias restrições. Atendimento e bênçãos só no confessionário, onde chegava a ficar de sete a oito horas por dia. Sem uma queixa, Padre Eustáquio aceitou todas as condições. Em Patrocínio, experimentou novo ânimo. Mas lá permaneceu apenas quatro meses, de outubro de 1941 a fevereiro de 1942.

Em dezembro de 1941 ele escreveu sobre algumas de suas experiências na cidade: “Fui assistir ao retiro e tive a felicidade de poder tratar intensamente da minha própria alma e recomendar de modo especial as intenções que tantas pessoas me pedem. Graças ao bom Deus, todos os dias conto com algumas conversões. Pessoas que anos e anos viviam afastadas de Deus e da Igreja, vejo voltar aos braços do nosso Divino Mestre. Quanto não há de transbordar o Coração de Jesus de verdadeira alegria! E eu não me sinto menos feliz com tantas ressurreições espirituais. Ganhar almas, aliviar dores e sofrimentos, eis aí meu grande ideal, inspirado por Deus!”.

Depois de Patrocínio, Padre Eustáquio foi pároco provisório em Ibiá, na mesma região. Ficou por lá durante dois meses e, em seguida, partiu para Belo Horizonte.

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