A estampa do Bem-aventurado Padre Eustáquio pode ser vista pelas pessoas que estão prestigiando a ópera “Devoção”. A apresentação, que fala um pouco sobre a devoção mineira, retrata a construção do Santuário de Congonhas, e traz temas como sonhos, identidade mineira, o Ciclo do Ouro e a influência de imigrantes.
Para os devotos de Padre Eustáquio que estiveram no local, esta foi uma surpresa maravilhosa. O ícone, estampado no cenário, mostra a presença do Beato não só como símbolo religioso, mas também como parte da história de Minas Gerais.
Sobre a ópera “Devoção”
A ópera “Devoção” é um projeto da Fundação Clóvis Salgado (FCS) que reúne todos os corpos artísticos da instituição. A apresentação ocorre no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Com música composta por João Guilherme Ripper, libreto de André Cardoso, direção musical de Ligia Amadio e concepção cênica de Ronaldo Zero, a produção é inspirada no livro “Congonhas: Da Fé de Feliciano à Genialidade de Aleijadinho” de Domingos da Costa.
A ópera é protagonizada pelo tenor Matheus Pompeu, interpretando Feliciano, e pela soprano Carla Caramujo, como Mercês, uma personagem fictícia. A produção destaca a riqueza cultural mineira através da música, dança e poesia, e conta com um elenco de 150 artistas, incluindo cinco cantores convidados, coralistas do Coral Lírico de Minas Gerais, bailarinos da Cia de Dança do Palácio das Artes e 70 músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. No total, cerca de 600 profissionais estão envolvidos no projeto, com mais de 250 figurinos e quatro cenários diferentes.
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