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Na semana em que comemoramos o dia de Santa Margarida Maria Alacoque, separamos pra você as 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus feitas à Santa, em 1675.
1. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração.
2. Eu darei aos devotos de Meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
3. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
4. Eu os consolarei em todas as suas aflições.
5. Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte.
6. Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos.
7. Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias.
8. As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção.
9. As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição.
10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos.
11. As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração.
12. A todos os que comungarem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.
Santa Margarida Maria Alacoque: vida e a devoção ao Sagrado Coração de Jesus
Santa Margarida Maria Alacoque nasceu em uma família abastada na Borgonha, em 22 de julho de 1647. Apesar da devoção católica de seus pais, eles inicialmente se opuseram a que Margarida entrasse para a vida religiosa. No entanto, desde os cinco anos de idade, Margarida consagrou-se ao Senhor com um voto de castidade, mostrando sua profunda ligação com a espiritualidade desde muito jovem. Aos 24 anos, ela conseguiu vencer a resistência de seus pais e ingressou na Ordem da Visitação, fundada por São Francisco de Sales. Ela acrescentou o nome “Maria” quando fez seus votos, devido às visões que começara a ter. Essas visões, entretanto, a tornaram objeto de rumores e ceticismo, levando muitas freiras e superiores a duvidar dela e zombar de suas experiências, sugerindo que ela estava doente ou até mesmo louca.
Por mais de vinte anos, ela continuou a ter graças extraordinárias, mas também suportou enormes penitências e mortificações. Sua espiritualidade permaneceu forte, apesar das adversidades. O jesuíta Claude de la Colombière, seu diretor espiritual, reconheceu o carisma de Margarida e a encorajou a relatar suas experiências místicas em sua autobiografia. No início, ela resistiu, mas por obediência, ela concordou em fazê-lo. Ela não percebeu, na época, o valor do que estava escrevendo.
A partir de 1673, Margarida começou a receber visitas de Jesus, que lhe pediu para promover a devoção ao Seu Sagrado Coração. Ela descreveu Jesus como aparecendo “radiante como um sol, com uma chaga adorável, cercada de espinhos e encimada por uma cruz, deitado sobre um trono de espinhos.” A partir de sua experiência, emergiu a iconografia do Sagrado Coração de Jesus que conhecemos hoje.
Santa Margarida teve um papel fundamental na instituição da festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus, celebrada no oitavo dia após o Corpus Christi. Ela também recebeu uma promessa de Jesus: aqueles que comungassem por nove meses consecutivos na primeira sexta-feira do mês receberiam o dom da penitência final, ou seja, morreriam recebendo os sacramentos e sem pecado.
Margarida Maria Alacoque continuou a receber aparições de Jesus por 17 anos, até o dia de sua morte. Ela faleceu em 17 de outubro de 1690. Seu trabalho e devoção ao Sagrado Coração de Jesus tiveram um impacto duradouro, levando à construção de um santuário dedicado ao Sacre Coeur em Montmartre, Paris, e à promoção de sua devoção em todo o mundo. Beatificada por Pio IX em 1864, Margarida Maria Alacoque foi canonizada por Bento XV em 1920. Sua história é um exemplo inspirador de devoção e perseverança na fé.
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