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Há exatos 59 anos, em fevereiro de 1963, o ex-presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, prestou um depoimento ao Tribunal Eclesiástico que cuidava dos trabalhos iniciais para a Causa de Beatificação/Canonização de Padre Eustáquio. Na ocasião ele falou sobre duas graças alcançadas por ele e pela família dele, pela intercessão do padre holandês.
Leia o depoimento na íntegra:
“Estando eu atacado de uma infecção da garganta, com febre de alguns dias, sem que os remédios produzissem efeito, o Padre Eustáquio deu-me uma benção, cerca de onze horas da manhã, e às duas horas da tarde, eu já não tinha mais nada. Outro fato é este: há doze anos estava eu cansado e não tinha filhos. Todos os tratamentos foram tentados, sem resultado algum. Por fim, Dr. Lucas Machado propôs uma pequena intervenção cirúrgica, que eu como médico sabia ser praticamente inútil. Em conversa com Dr. Olinto Orsini a respeito da citada intervenção cirúrgica, disse-me ele que iria levar o Padre Eustáquio à minha casa. Padre Eustáquio deu uma benção a minha Senhora e, aproximadamente dez dias depois da benção, constatou-se a concepção. Toda a gestação foi dificílima com várias complicações e o parto foi difícil, terminando em cesariana. Não há constatação posterior ao fato, porque minha senhora não mais concebeu. Quando esteve o Padre Eustáquio em minha casa para dar a benção à minha senhora, recebi-o mais por delicadeza do que pensando em algum fato extraordinário. Como católico admito o milagre. Se tivesse sido realizada a intervenção cirúrgica e, concomitantemente, a benção do Padre Eustáquio, eu atribuiria o resultado à intervenção. Como, porém, só houve benção do Padre Eustáquio, admito firmemente o milagre no caso.”
Juscelino Kubitschek conviveu com Padre Eustáquio no período que o Bem-aventurado morava na capital mineira. Na época, JK era prefeito de Belo Horizonte e doou para o Beato o terreno para construir a Paróquia dos Sagrados Corações, hoje Santuário Arquidiocesano da Saúde e da Paz.
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