Uma das primeiras voluntárias das Damas da Caridade, Isabel Leite serviu aos mais carentes da comunidade por 70 anos. Ela estava internada há uma semana e morreu por complicações de um problema no coração.
“Dona Isabel” como era conhecida por todos, tinha 92 anos e vinha fazendo tratamento cardíaco já há algum tempo. Na semana passada ela foi hospitalizada para colocar um marca-passo, mas, com o coração já fragilizado, teve uma infecção urinária e insuficiência respiratória, o que acabou ocasionando a a morte da aposentada na manhã dessa terça-feira, 10 de agosto.
Isabel Leite deixa o marido, Milton de 97 anos, na qual foi casada por 71 anos. Deixa ainda quatro filhos e um sobrinho que também era considerado um filho para ela. Quando criança, Dona Isabel chegou a conhecer o Bem-Aventurado Padre Eustáquio, quando a mãe estava na fila para receber uma bênção. História que ela mesma contou para todo o país no programa “Manhã Viva” da TV Canção Nova (assista aqui).
Pela sua gratidão às graças recebidas de Deus, dona Isabel entrou para as Damas da Caridade em 1951, logo no início do Movimento que começava a caminhar, dando continuidade ao trabalho iniciado por Padre Eustáquio nove anos antes.
Agora, em gratidão ao serviço dedicado aos pobres, a Congregação dos Sagrados Corações, acolhe o velório de Dona Isabel, que será realizado no Santuário Saúde e Paz. A despedida à ela se inicia às 10h desta quarta-feira (dia 11) e vai até às 13h. A encomendação será feita na igreja e, logo em seguida, sairá o cortejo para o Cemitério do Bonfim, onde o corpo será enterrado.
“Pensamos especialmente nas pessoas mais pobres que não poderiam despedir-se de sua mãe e servidora. As circunstâncias atuais ainda não permitem um velório como antes mas já podemos fazer com os cuidados prescritos e distanciamento”, comentou o reitor do Santuário, Pe. Vinícius Maciel. SSCC.
À Dona Isabel fica a nossa gratidão e a nós o exemplo de dedicação aos mais necessitados.
AS DAMAS DA CARIDADE
Idealizado pelo Bem-Aventurado Padre Eustáquio, no início da década de 1940, em Belo Horizonte, o trabalho no auxilio aos pobres sempre foi uma grande preocupação da Congregação dos Sagrados Corações e de toda a comunidade paroquial. Padre Eustáquio sempre ajudava aos mais necessitados com comida, trabalho, com o pagamento de uma conta atrasada ou com suas orações e direções espirituais. Depois de sua morte, em 1942, o trabalho continuou com as voluntárias da comunidade, que mais tarde se tornariam as “Damas da Caridade”.
Conheça um pouco mais sobre “As Damas da Caridade” clicando aqui.
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