A Eucaristia é para nós, cristãos, fonte de vida. Devemos buscá-la com amor e afinco. Em um texto escrito por Padre Eustáquio, vemos o amor dele pela Eucaristia. Ele vê o Pão da Vida como uma forma de se fortalecer. É o Pão Eucarístico que traz coragem, alegria e alento para nossas vidas.
Acompanhe o texto de Padre Eustáquio na íntegra:
Foi durante a passada guerra europeia (1914-1918), que os pais receberam de noite, o seguinte telegrama:” José para morrer. 4ª. Divisão”.
É bem de ver que os dois esposos levaram susto quase mortal, também, pois o José queria tanto a ele e esse filho tão querido estava a morte. Que fizeram? A mãe, fraca e doentia, não mais pode sair de casa, mas o pai, ainda de idade muito avançada, quis visitar o filho, sem mais razões.
Era madrugada, quando chegou lá onde estava o filho, numa barraca de acampamento. Havia andado toda uma noite, porém, lá estava para ver o filho que ardia em febre e já não abria os olhos, a não ser quando o pai lhe falou:
– José, aqui está seu pai, o pai que fez uma longa viagem para vê-lo de novo!
O filho silabou palavras poucas e incompreensíveis. Então, o pai, como toda a singeleza, tomou da algibeira um pedaço de pão de merenda e, mostrando-lhe com insistência, disse ao filho:
– “Toma, come, foi tua mãe que fez com tanto sacrifício e amor por ti”.
Nisso, o rapaz, comovido das muitas saudações dos dias passados fora dela dizia com voz fraca:
– Minha boa mãe, pão de merenda mandado por minha boa mãe. É … possível aqui? Assim falava e começou, entre lágrimas, a comer do pão eia-se reanimando e reanimando aos poucos e eis que o filho achando moribundo, logo se restabeleceu com geral surpresa.
Caros irmãos, essa história verídica, pode ser a de cada um de nós, pois todos somos combatentes, estamos numa verdadeira guerra, e não há de ser com a alma abatida e falta de energia, sozinho e sem o conforto de casa, sem o Pão Eucarístico, a Santa Hóstia também de nossa Mãe Maria, a Virgem Imaculada, que o soldado pode sustentar com valor e garbo essa rude luta, até a final vitória.
Ó, assim ninguém passasse sem poder dizer, comendo desse Pão: “Meu Jesus e minha Mãe do Céu, eu não sou digno, mas ainda assim, Vós me curais, Vós me nutris, Vós me perdoais”.
Moços, sede fortes! Velhos, sede corajosos, ainda na beira do sepulcro! Tristes e abatidos, pobres e ricos, sede alegres! Pais de família, buscais forças e alento para educar vossos filhos!
Caros irmãos: – Não sem razão estou dizendo – comungai, comungai, sempre, buscai a Jesus com os corações limpos e a confiança inabalável de uma consciência reta.
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