Depois de seis meses sem realizar os ritos do batismo, por causa da pandemia, o Santuário “Saúde e Paz”, conhecido como igreja do Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, teve a celebração do sacramento incluída na rotina semanal do templo.
No último domingo, três crianças foram batizadas. Com número restrito de pessoas, os participantes tiveram a temperatura aferida, os calçados e mãos higienizados. Num dos bancos, os pais e a criança, ao lado, em outro banco os padrinhos. Os convidados de cada batizando se sentaram nos outros bancos marcados com distanciamento.
O sinal da Cruz, que normalmente é feito pelos pais, padrinhos e pelo padre, foi feito apenas pelo pai e pela mãe de cada criança. Algumas partes, complementares ao rito do batismo, onde havia aproximação das pessoas foram evitadas. Somente na hora em que o padre derrama a água na cabeça da criança é que pais e padrinhos puderam ficar mais próximos.
O Miguel, de apenas nove meses, teve seu batizado marcado para abril, mas veio a pandemia e eles precisaram passar a cerimônia para julho. Ainda, por causa do isolamento, a data foi novamente marcada para o fim de setembro. Isabel Pacheco, mãe do Miguel, contou que estava ansiosa para batizá-lo: “Eu entendo demais as restrições que tivemos durante o batizado e pra nossa família o que realmente vale é a fé”, disse a turismóloga.
Para o Padre Edmar Oliveira, que celebrou os ritos nesse domingo, o momento ainda é de cautela, mas há muitos batizados que precisam ser feitos: “Aos poucos vamos retomando com todos os sacramentos e nos organizando pra isso. Antes tínhamos batizados alguns domingos no mês, agora eles acontecem todas as semanas!”
Para saber mais informações sobre cursos, datas e sobre as restrições sanitárias, ligue na Secretaria Paroquial: (31) 3462-6557.
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