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Hoje celebramos o dia de São Bento, um dos santos mais venerados da Igreja Católica. E, em meio a essas comemorações, é interessante recordar um episódio marcante envolvendo o Padre Eustáquio, que esteve no mosteiro dedicado ao Santo, no Rio de Janeiro, em junho de 1941.
Recém-saído de Poá, São Paulo, Padre Eustáquio chegou ao Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro. Ele se hospedou no local e celebrou Missas com os monges. No entanto, a presença do Beato não passou despercebida. As multidões, movidas pela fé e pela admiração ao padre holandês, começaram a procurar por ele incessantemente.
Mosteiro de São Bento no Rio de Janeiro
A situação tornou-se insustentável. Segundo o testemunho do Padre Guido Logger, dado ao Tribunal da Causa de Beatificação e Canonização do Padre Eustáquio em Belo Horizonte, em 09 de abril de 1963, o Cardeal Arcebispo ordenou que Padre Eustáquio deixasse o Rio de Janeiro para evitar o sensacionalismo e a exploração da imprensa.
“Ouvi referências em nossa comunidade segundo as quais o Sr. Cardeal Arcebispo tinha aconselhado, digo, havia mandando que o Padre Eustáquio se ausentasse do Rio, as onze horas da noite, com o fim de evitar-se o sensacionalismo e a exploração da imprensa. Àquela hora da noite, mesmo sem ter acabado o breviário, o Padre Eustáquio se recolheu ao Mosteiro de São Bento. Na manhã seguinte ele saiu do rio.”
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